História do isopor

História do isopor

1. Prazer, EPS

O nome como o conhecemos é o que caiu no “popular” isopor descoberto na Alemanha em 1949.

2. Feito de quê?

O isopor é um tipo de plástico fabricado a partir do estireno, derivado do petróleo. O material passa pelo processo de polimerização, formando o poliestireno, composto por carbono e hidrogênio. Ele é expandido (mais de 95% de ar) e por isso pode se transformar em produtos com vários formatos.

3. Aplicações

O isopor é usado em diversos setores da indústria. Os mais vistos pelos consumidores são as embalagens, caixas térmicas e proteção para aparelhos e máquinas como televisão e geladeira, e produtos frágeis como remédios. Mas também é usado na construção civil, por ser bom isolante térmico e resistente a determinadas condições. Entra, por exemplo, na preparação de concreto leve lajes, telhas, forros e câmeras frigoríficas.

4. Reciclagem

O isopor é reciclável. Para isso, deve estar limpo e separado de partes metálicas, de papel ou adesivos. No processo, é triturado e reduzido mecanicamente para formar pérolas (pequenas bolinhas). Após o aquecimento dos flocos em sistemas de extrusão, o ar é liberado e eles são fundidos. A máscara viscosa que é formada dá origem a objetos como clipes de papel, interruptores, caixas e materiais de escritório. A Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) disponibiliza um vídeo que mostra o passo a passo do processo de fabricação e reciclagem.

Pérolas de EPS

5. A questão do descarte

O processo de coleta e reciclagem do material não é tão simples. Como é leve, porém muito volumoso, o transporte acaba sendo caro. Para que seja viável, as quantidades devem ser muito grandes e muitas cooperativas não estão preparadas – por isso, muitas nem se interessam pelo material.

O isopor descartado de forma incorreta acarreta uma série de prejuízos à natureza: ocupa muito espaço nos aterros e lixões, que estão saturados e poderiam ser destinados a outros resíduos. Por ter a decomposição muito lenta e ser impermeável, prejudica o solo e impede a penetração de água. Quando cai em rios e mares, além de poluir, podem confundir os animais (que pensam que é comida).

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